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Empresário: está valendo mais contratar PJ do que CLT? Descubra agora

Empresário analisando planilhas e gráficos para decidir entre contratação PJ e CLT

Contratar PJ ou CLT: qual é melhor para sua empresa?

Se você é empresário e está avaliando a melhor forma de ampliar sua equipe, provavelmente já se perguntou: vale mais a pena contratar PJ ou CLT? Em tempos de alta competitividade e margens cada vez mais apertadas, essa decisão vai muito além da folha de pagamento — ela impacta diretamente a produtividade, a retenção de talentos e a segurança jurídica do seu negócio.

No Brasil, os formatos de contratação mais comuns são a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e o PJ (Pessoa Jurídica). Cada um tem vantagens e riscos específicos. Por isso, entender o cenário atual, as mudanças na legislação e as tendências de mercado é fundamental para não errar na estratégia.

Contratar PJ ou CLT: entendendo as diferenças

Antes de decidir, é importante compreender o que cada modelo representa.

CLT (Carteira Assinada)

O modelo CLT garante direitos trabalhistas como 13º salário, férias remuneradas, FGTS, INSS e aviso prévio. É indicado quando a função exige vínculo empregatício, subordinação direta e jornada fixa. Por outro lado, implica encargos mais altos para a empresa, que podem elevar o custo total do funcionário em até 70% sobre o salário bruto.

PJ (Pessoa Jurídica)

Na contratação PJ, o profissional atua como prestador de serviços por meio de CNPJ próprio, emitindo notas fiscais. Esse modelo é mais flexível, pode gerar economia para o empregador e é comum em cargos técnicos ou de alta especialização. No entanto, se houver relação típica de emprego (subordinação, habitualidade, exclusividade), há risco de caracterização de vínculo e passivo trabalhista.

Segundo dados do Sebrae, a contratação PJ cresceu nos últimos anos, especialmente em setores como tecnologia, marketing digital e consultoria.

Quando vale mais contratar PJ?

Existem situações em que optar por contratar PJ ou CLT com foco no modelo PJ é mais vantajoso:

  • Funções temporárias ou projetos com prazo definido
  • Necessidade de expertise especializada por período limitado
  • Profissionais que atuam para mais de uma empresa simultaneamente
  • Negócios que precisam de agilidade para ajustar equipe conforme demanda

Além disso, a contratação PJ pode reduzir encargos, melhorar o fluxo de caixa e aumentar a flexibilidade operacional. Contudo, é essencial avaliar o risco trabalhista e garantir que o contrato esteja bem redigido.

Quando a CLT é a melhor opção?

Apesar do custo mais elevado, a CLT oferece benefícios que podem compensar no longo prazo:

  • Maior retenção de talentos pela segurança e benefícios
  • Controle maior sobre a disponibilidade e dedicação do funcionário
  • Menor risco de processos trabalhistas por vínculo não reconhecido
  • Alinhamento com funções estratégicas e de longo prazo

Para cargos de gestão, liderança de equipes e funções essenciais ao core business, a CLT pode ser a escolha mais segura e eficiente.

Aspectos jurídicos que todo empresário deve considerar

A legislação trabalhista prevê critérios claros para definir vínculo empregatício: subordinação, habitualidade, pessoalidade e onerosidade. Se a relação de trabalho preencher esses requisitos, ela pode ser considerada vínculo CLT mesmo que o contrato seja PJ. Isso significa que, em caso de fiscalização ou ação judicial, a empresa pode ser obrigada a pagar todos os encargos retroativos.

Por isso, contar com orientação jurídica e assessoria de RH é fundamental para minimizar riscos e evitar multas e passivos que podem comprometer o caixa da empresa.

Impacto na cultura organizacional

A forma de contratação também influencia a cultura da empresa. Equipes predominantemente CLT tendem a ter maior alinhamento com os valores do negócio. Já contratos PJ podem trazer mais autonomia e diversidade de experiências, mas exigem atenção redobrada para manter engajamento e comunicação interna.

No artigo RH estratégico: como alinhar equipe e crescimento empresarial, mostramos como a gestão de pessoas deve estar alinhada às metas de crescimento — e isso começa na forma como você decide contratar PJ ou CLT.

Custos e cálculos: fazendo as contas certas

Para tomar a decisão, é indispensável fazer simulações de custo. No caso da CLT, inclua encargos como INSS patronal, FGTS, férias, 13º, adicionais e possíveis horas extras. Já no modelo PJ, considere o valor bruto acordado, impostos sobre serviços (ISS), retenções de INSS quando aplicável e eventuais benefícios oferecidos.

O Portal Contábeis oferece calculadoras que ajudam a comparar o custo total de cada modelo, considerando variáveis como salário, benefícios e impostos.

O que diz o mercado

De acordo com levantamento da consultoria Talenses, cerca de 37% das empresas brasileiras já adotam a contratação PJ em algum nível, especialmente para áreas de TI e marketing. No entanto, 63% ainda preferem o regime CLT para funções críticas, visando estabilidade e retenção.

Como decidir na prática?

Não existe resposta única. A decisão de contratar PJ ou CLT deve considerar:

  • Estratégia de crescimento do negócio
  • Perfil da função e nível de especialização exigido
  • Riscos jurídicos e trabalhistas
  • Impacto na cultura e clima organizacional
  • Orçamento e fluxo de caixa

Uma boa prática é adotar um mix: manter posições-chave no regime CLT e funções pontuais ou temporárias via contrato PJ.

Como a Alexandre Piazza Consultoria pode ajudar

Na Alexandre Piazza – Recursos Humanos & Cia, auxiliamos empresas a definir o modelo de contratação ideal, equilibrando custo, segurança jurídica e engajamento da equipe. Nossa consultoria avalia cada caso, faz simulações de custo e oferece soluções sob medida.

Além disso, implementamos políticas de gestão de pessoas que aumentam a retenção e a performance, independentemente do regime escolhido.

Leia também: como processos bem definidos aumentam a produtividade da equipe.

Conclusão

Escolher entre CLT e PJ não é apenas uma questão de custo imediato. É uma decisão estratégica que influencia diretamente o crescimento, a motivação da equipe e a sustentabilidade do negócio. Avalie com cuidado, consulte especialistas e, acima de tudo, escolha o modelo que melhor se adapta à realidade e aos objetivos da sua empresa.

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